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RH Ágil Summit 2021: Principais reflexões

Nosso time de Gente participou do último RH Ágil Summit 2021 promovido pela K21 e resolvemos compartilhar as principais reflexões que rolaram durante os três dias de evento.

Atualizado com o cenário atual, o evento trouxe como tema: “RH estratégico: o futuro do trabalho é agora”, e abordou questões importantes sobre “Trabalho Remoto e o futuro das relações”, “Diversidade e Inclusão + Agilidade: como esses temas caminham juntos?”, “Liderança exponencial” e “Reconhecimento & Recompensa”.

Liberdade de trabalho

Segundo Lisette Sutherland, keynote do primeiro dia, como todos tiveram que trabalhar remotamente, houve novas descobertas sobre a forma de trabalhar, entre elas a liberdade foi uma das mais importantes. Com isso, deveríamos antes de estabelecer um novo formato de trabalho, seja ele remoto, híbrido ou presencial, perguntar às pessoas antes o que faz mais sentido para elas hoje e depois agir como facilitadores para que o trabalho seja gerido e não as pessoas.

Trabalhar com o mindset remoto, acordos claros, requisitos mínimos de conexão, agendas bem coordenadas, timebox e uso de ferramentas que facilitam a comunicação entre as pessoas.

Aqui na Jera usamos o Discord para comunicação, Miro para boards compartilhados e o Meet para videoconferência, chegamos a experimentar o gather town, que simulava um ambiente virtual de escritório. O ponto de reflexão é que precisamos ser ágeis para se adequar ao que faz sentido para as pessoas e a empresa.

Diversidade e inclusão

Aqui na Jera temos o pensamento de que pessoas são pessoas, não importa raça, gênero, orientação sexual ou deficiência. Porém, precisamos estar preparados para acolher e atender as necessidades das mais diversas pessoas.

Um dos grandes insights do evento sobre esse tema foi compartilhado pelo Heveraldo Ferreira, que disse que é necessário entender estas especificidades, saber como lidar com as pessoas de forma autônoma e passar as informações para todos na empresa de forma equânime. Assim, como os outros profissionais que discutiram o tema no segundo dia, o RH precisa disseminar em todos os níveis da empresa, desde o porteiro até ao C-Level conscientizando as pessoas, porém não precisa carregar o fardo sozinho, precisa se apoiar ou contratar pessoas especializadas no tema para fazer as mudanças necessárias.

Liderança Exponencial

Nunca se falou tanto em propósito e sabemos que isso é importante, ter um propósito de vida e conseguir alinhar ele ao propósito da empresa, colabora para ter pessoas mais engajadas no trabalho.

Mas qual é o papel da liderança nas organizações? É conseguir fazer a conexão entre as pessoas e estar mais perto.

Segundo Luiz Massad, as pessoas precisam se relacionar com você para poderem performar e se engajar na empresa. As áreas que performam melhor e que mais entregam são aquelas nas quais as pessoas são mais engajadas. E as pessoas mais engajadas são as que têm uma relação próxima com a liderança.

O papel do Rh nesse processo é apoiar e ajudar esses líderes para que resgatem esse relacionamento com as pessoas e fazer com que a gestão seja mais humanizada.

Reconhecimento e Recompensa

A importância do feedback constante para ajudar o outro a se desenvolver não é responsabilidade somente do RH, tem que estar disseminado nos times.

Hoje usamos uma ferramenta na Jera, o Assessment, para que as pessoas possam perceber qual é o impacto do trabalho do outro no seu próprio, além de ajudar na evolução através do feedback.

Qualquer processo de reconhecimento ou recompensa deveria estar alinhado com as pessoas da organização, assim como Ylana Miller compartilhou, não existe receita de bolo, a gente precisa escutar os colaboradores. Esta escuta ativa faz com que a gente possa de fato criar e inovar em processos de reconhecimento e recompensa.

 

Permitimos resumir esses três dias na seguinte reflexão, as pessoas precisam ter liberdade e autonomia para decidir como devem trabalhar, o propósito deve estar claro e fazer conexão com as pessoas, líderes deveriam ser mais humanos, mostrando suas vulnerabilidades e aproximando-se mais das pessoas, ensinar as pessoas a reconhecer o trabalho e aprender a dar feedback, diversidade não é modinha, é realidade e precisamos aprender mais sobre como acolher as pessoas.

 

Mais Humanos e menos Recursos 😉