Apesar do estrangeirismo que deu origem à sigla UX (User eXperience), o termo é bem mais simples do que parece. Experiência do usuário. Experiência de quem usa.

No decorrer do dia-a-dia utilizamos inúmeros objetos e ferramentas: celular, chuveiro, forno de microondas, email, controle remoto, etc. E quando os utilizamos, temos uma experiência. Experiência esta que será decisiva no nosso julgamento de quão bom determinado produto é e se realmente queremos continuar utilizando-o.

Se você já passou nervoso na frente do caixa eletrônico, porque ele não entregou o dinheiro que você estava esperando e não deu nenhuma explicação sensata sobre o motivo da recusa, você possivelmente teve uma péssima experiência enquanto usuário do caixa eletrônico.

Claro que experiências são subjetivas. Cada pessoa tem uma experiência diferente ao usar um caixa eletrônico, por exemplo.

Quando o assunto é software, o princípio se mantém o mesmo. Normalmente, a experiência é positiva quando você consegue realizar uma tarefa sem demora, frustração ou sem encontrar problemas no meio da tarefa. Isto, em geral, é o que determina desde o início se o aplicativo ou site será utilizado outras vezes ou deletado/abandonado depois de algumas frustrações.

E quanto tempo leva pra essa experiência ficar pronta? Bom, a resposta depende da complexidade da solução, da necessidade de entender e bem atender ao usuário final, e da intenção de atualizar esta experiência a fim de aprimorar a interação.

Aliás, falando em usuário final, eis aí a peça fundamental para guiar os esforços na criação da experiência perfeita. Temos sempre que ter em mente que o produto não está sendo desenvolvido para mim ou para você, e sim para as pessoas que queremos que utilizem o produto no cotidiano.

Portanto, posso lhe assegurar que não existe uma receita absoluta pra criar a melhor experiência. É um trabalho constante de investigação, testes e interpretação dos dados que colhemos à medida que apresentamos as soluções ao utilizador.